A atividade de colecionar normal não produz obstrução, sofrimento ou prejuízo típicos do transtorno de acumulação. Em alguns casos, particularmente quando existe insight pobre, o indiví- duo pode não relatar sofrimento, e o prejuízo pode ser evidente somente para aqueles que estão próximos. No entanto, qualquer tentativa de outras pessoas de descartar ou limpar os pertences resulta em altos níveis de sofrimento. No transtorno dismórfico corporal, as obsessões e compulsões estão limitadas sertralina efeitos colaterais a preocupações acerca da apa- rência física, e, na tricotilomania , o comportamento compulsivo está limitado a arrancar os cabelos na ausência de obsessões. Os sintomas do transtorno de acu- mulação focam exclusivamente na dificuldade persistente de descartar ou dispor dos pertences, no sofrimento acentuado associado ao descarte de itens e na acumulação excessiva de objetos. As obsessões são pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes que provocam na pessoa ansiedade ou mal-estar.
Se você ou alguém que você conhece está enfrentando os sintomas do Transtorno obsessivo-compulsivo, é importante procurar ajuda profissional para obter um diagnóstico adequado e um tratamento eficaz. Mas essa explicação ficava limitada em relação à heterogeneidade das crenças disfuncionais que os pacientes tinham sobre seus sintomas e a necessidade das compulsões. A maioria das pessoas com TOC sabe que seus pensamentos obsessivos não refletem riscos reais e que seus comportamentos compulsivos são excessivos.
Aproximadamente 75% dos indivíduos com transtorno de acumulação têm um transtorno do hu- mor ou de ansiedade comórbido. As condições comórbidas mais comuns são transtorno depressivo maior (até 50% dos casos), transtorno de ansiedade social e transtorno de ansiedade ge- neralizada. Cerca de 20% dos indivíduos com transtorno de acumulação também têm sintomas que satisfazem os critérios para TOC. Essas comorbidades podem, com frequência, ser a razão principal para consulta, porque os indivíduos provavelmente não relatarão de forma espontânea os sintomas de acumulação, e estes frequentemente não são investigados nas entrevistas clínicas de rotina. Preocupações normais com a aparência e defeitos físicos claramente perceptíveis. Os defeitos físicos que são claramente perceptíveis (i., não leves) não são diagnosticados como transtorno dismórfico corporal.
Estresse por causa de desemprego, dificuldades no relacionamento, problemas na escola, doença ou parto podem ser gatilhos importantes para os sintomas do TOC. Pais e professores geralmente não percebem os sintomas do TOC em crianças e adolescentes, uma vez que eles podem se esforçar bastante para esconder seus sintomas. O TOC é um transtorno relativamente comum que afeta mais ou menos 2,3% das pessoas em algum momento da vida. Independe de etnia ou cultura e afeta homens e mulheres em igual proporção. Esses sintomas interferem com muitas áreas da vida, como estudos, trabalho, relacionamentos e o funcionamento na vida cotidiana.
Existem alguns indícios de componentes genéticos, dado que a condição é mais comum entre gémeos verdadeiros do que em gémeos falsos. Entre os fatores de risco estão antecedentes de abuso infantil ou outros acontecimentos capazes de induzir stresse psicológico. O diagnóstico tem por base os sintomas e requer que sejam descartadas outras possíveis causas médicas ou relacionadas com o consumo de drogas. Para um diagnóstico de POC, o comportamento obsessivo e compulsivo tem de ser em tal grau que interfira negativamente o quotidiano da pessoa e a soma do tempo dispendido com compulsões deve ser superior a uma hora por dia.
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O início do TOC é geralmente mais tardio do que para a maioria dos transtornos de ansiedade comórbidos (com exceção do transtorno de ansiedade de separação) e TEPT, mas com frequência precede o dos transtornos depressivos. O transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva comórbido também é comum em indivíduos com TOC (p. ex., variando de 23 a 32%). Até 30% dos indivíduos com TOC também têm um transtorno de tique ao longo da vida. Um transtorno de tique comórbido é mais comum em indivíduos do sexo masculino com início de TOC na infância.
O que é Transtorno Obsessivo-Compulsivo?
O TOC é uma condição crônica que pode piorar com o tempo, então é importante procurar ajuda profissional. Além de falar com seu médico e terapeuta, existem algumas estratégias de autoajuda que você pode usar para controlar os sintomas. O tratamento contra o transtorno obsessivo-compulsivo geralmente envolve medicamentos, terapia ou uma combinação de ambos. Alguns tipos de TOC incluem sintomas que levam à verificação constante das coisas, contar certos objetos e ruminar sobre certos pensamentos ou assuntos. Os sintomas do TOC geralmente aparecem de maneira gradual e podem durar por muito tempo se não forem tratados. Pessoas com TOC podem sentir sintomas de obsessões, compulsões ou uma combinação de ambos.
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Alguns podem levar meses ou até anos para assimilar os ensinamentos por completo. Já outros podem ter mais facilidade para mudar padrões comportamentais negativos. Com a orientação do psicólogo, pacientes aprendem estratégias e técnicas para contornar obsessões e compulsões no dia a dia. O domínio delas acontece mediante a prática, então pode demorar um pouco para que pacientes consigam domar impulsos desagradáveis. O Transtorno Obsessivo-Compulsivo é um dos distúrbios psíquicos associados à ansiedade.
Os sintomas do transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva podem diminuir mesmo ao longo de um período de tempo tão curto quanto 1 ano, mas sua persistência (isto é, taxas de remissão e recidiva) a longo prazo é menos clara. Tratar expondo gradualmente os pacientes a situações que desencadeiam as obsessões e rituais que provocam ansiedade e, ao mesmo tempo, exigir que eles não realizam seus rituais. A adição de abordagens cognitivas à exposição e prevenção de respostas pode ser útil. Técnicas de terapia cognitiva (p. ex., restruturação cognitiva) também podem ser úteis na abordagem de alguns sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo. Como as pessoas com esse transtorno podem temer constrangimentos ou estigmatização, frequentemente escondem suas obsessões e rituais. Os relacionamentos podem ser rompidos e o desempenho escolar ou profissional pode declinar.